Que a América do Sul é repleta de pacotes de viagens e destinos alucinantes e imperdíveis, ninguém duvida mais. No entanto, se há um lugar especial nesse continente, que se destaca por sua riqueza e beleza natural e que tanto surpreende os viajantes e aventureiros, ele se chama Patagônia: um imenso território compartilhado entre a Argentina e o Chile.
A Patagônia é uma das paisagens mais únicas e exuberantes de todo o mundo, sem contar a diversidade ecológica que contempla esse cenário. Tudo isso se transforma em um verdadeiro palco para atividades de ecoturismo e turismo de aventura que, sinceramente, são capazes de promover uma experiência de vida incrível e repleta de surpresas. Para provar essa sensação, é preciso vivenciar esses momentos nesse impressionante paraíso.
Pensando nisso, preparamos este guia completo com dicas e informações úteis de viagem para a Patagônia. Aqui, você poderá saber tudo o que precisa para embarcar e aproveitar a sua trip com toda tranquilidade e conforto que precisa. Boa leitura!
Hoje, ao visitarmos a Patagônia ainda intacta e repleta de cenários praticamente selvagens e intocados, fica difícil não imaginarmos como era aquele paraíso antes da descoberta do novo mundo. E como não poderia ser diferente, a história dessa região é repleta de curiosidades, mistérios e magias únicas.
A começar pela própria “descoberta” de Fernão de Magalhães, quando comandou a primeira expedição europeia que contornou o extremo sul do continente (daí o nome de estreito de Magalhães, até hoje) e, finalmente, avistou um paraíso gelado, com grandes montanhas, enormes geleiras, lagos azuis e habitantes agitados e cautelosos ao verem, pela primeira vez, aquelas embarcações e homens brancos. Eram os índios Teuelches, um grupo de tribos indígenas (o nome, segundo os historiadores, vem do mapudungun chewelche, “gente bravia”, ou de teushen + a palavra mapuche che, “gente, povo”).
Como acontecia sempre que os “conquistadores” europeus chegavam às Américas, antes mesmo de conhecer a fundo esses povos, Magalhães chamou os Teuelches de Patagones, em referência a uma figura fictícia de um romance de cavalaria do século XVI — bem à moda de Cristóvão Colombo, que, acreditando ter chegado às Índias, chamou o povo que encontrou por aqui de “índios”. Além dessa curiosidade, um outro povo milenar da então Patagônia, especialmente, do lado chileno, são os Mapuches, nome que significa “gente da terra”.
À época da colonização, os espanhóis os apelidaram de araucanos: termo que não foi bem-aceito entre os nativos por ter sido dado pelos então inimigos, mas que dá o nome de uma cidade local, Araucânia, e que, até hoje, é ocupada, em boa parte, pelos descendentes desse povo. Atualmente, aldeias e pequenas comunidades Mapuches resistem e mantêm tradições e costumes na gastronomia, artesanato, crenças, danças e festas. Fantástico, não é mesmo?
É preciso ressaltar que, quando falamos em Patagônia, precisamos sempre pensar em qual das duas partes desse território estamos nos referindo. Isso porque há diferenças substanciais entre elas, especialmente quando se trata de turismo. Uma aventura na Patagônia, é importante ressaltar, é realmente rica quando combinamos a Patagônia Argentina e a Patagônia Chilena. Entenda em detalhes o que você vai encontrar em cada uma delas!
O que chamamos de Patagônia Argentina é justamente a parte que pertence ao território da nação de Gardel. Ela compreende 930 mil km quadrados e abarca as províncias de La Pampa, Río Negro, Neuquén, Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego. Essa é a área mais habitada e também a que mais explora o turismo, inclusive com uma grande infraestrutura (hotéis, resorts etc.). Algumas das cidades mais celebradas e visitadas da Patagônia Argentina são: El Calafate, Ushuaia, Vila de la Angostura e Bariloche. A seguir, confira os destinos mais icônicos da Patagônia Argentina:
Trelew e Península Valdés
A 1450 km de Buenos Aires, na província de Chubut, encontram-se Trevellin e a Península Valdés. Essas duas localidades têm uma vasta biodiversidade e paisagens de tirar o fôlego, tanto que encantaram o naturalista Charles Darwin, no século XIX. É em Trevellin e na Península Valdés que turistas do mundo todo podem ter contato com pinguins, golfinhos, leões-marinhos, elefantes-marinhos, entre outros animais exóticos. Além disso, por ali também é possível pescar e mergulhar em lagos e praticar trekking. Um dos pontos altos da Península Valdés é a avistagem de diferentes espécies de baleias. A 100 km de Puerto Madryn, está o habitat desses grandes mamíferos marítimos — e é onde acontece o mágico “show” delas.
Os melhores meses para visita são outubro e novembro, pois coincide de todas as espécies estarem na Península Valdés. Aqui estão as datas específicas para a avistagem de cada uma das espécies que costumam se exibir para os turistas:
• Baleia Franca Austral: junho a dezembro;
• orcas: outubro a abril;
• elefantes marinhos: o ano todo;
• pinguins: setembro a fevereiro.
El Chaltén
El Chaltén tem fama de ser a cidadezinha mais charmosa da província de Santa Cruz. São apenas 500 habitantes, mas a infraestrutura é preparada para receber centenas de milhares de turistas todos os anos. Há bons hotéis e restaurantes, além de serviços de guias turísticos, aluguéis de automóveis etc. Em El Chaltén também estão alguns dos picos mais altos e de difícil acesso de toda a Patagônia — como os famosos Cerro Torre e Monte Fitz Roy. Tanto que a cidade ostenta o título de capital argentina do trekking.
Parque Nacional Los Arrayanes (Bariloche)
Localizado na província de Neuquén, ao norte do lago Nahuel Huapi, o Parque Nacional Los Arrayanes tem 1791 hectares de belezas naturais impressionantes. Além de ser muito fotografável, ele abriga animais belíssimos, como a raposa vermelha e muitas espécies de veados e javalis. Um ponto de atenção: o pernoite não é permitido nesse parque. Por isso, as bases de hospedagem, geralmente, são a Villa La Angostura e Bariloche.
Parque Nacional Nahuel Huapi (Bariloche)
Com 700 mil hectares de belezas naturais juntas à Cordilheira dos Andes, esse é o parque nacional mais antigo da Argentina. Está situado na província de Río Negro, a 1500 km da capital, Buenos Aires. Ali, é possível percorrer 500 km de trilhas, conhecer lagos, vales nevados, praticar esqui etc.
Tierra del Fuego
Tierra del Fuego é um arquipélago formado por uma ilha principal (Isla Grande de Tierra del Fuego) e um grupo de outras ilhotas. Sua superfície total é de cerca de 73.753 km², sendo separado do continente sul-americano pelo estreito de Magalhães. Esse território foi dividido entre a Argentina (província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul) e o Chile (província da Terra do Fogo) em 1881. Ushuaia, Rio Grande (Argentina) e Porvenir (Chile) são as localidades mais importantes dessa região. Há quem resume Ushuaia, a capital de Tierra del Fuego, como a cidade mais meridional do planeta e um excelente lugar para praticar ski e snowboard, visitar parques ecológicos, passear em barcos; visitar o Museu do Fim do Mundo… mas é mais que isso!
Ushuaia
fica aninhada entre as montanhas andinas cobertas de neve da Argentina e as margens do Canal Beagle. É um porto movimentado e um centro de aventura. Essa charmosa cidade está no topo das listas de viajantes por bons motivos: é um dos pátios da Patagônia, e é um ótimo lugar para enviar um cartão-postal para casa, como prova de que você realmente esteve no “fim do mundo”. Além de tudo isso, em Ushuaia, você pode caminhar entre os pinguins, fazer passeios em esquis, ver o farol do fim do mundo e muito mais. Tudo com uma excelente infraestrutura turística.
El Calafate
El Calafate é o que podemos chamar de uma espécie de Campos do Jordão da Patagônia (argentina e chilena) — guardadas as devidas proporções, é claro. Está situada a 80 km do Parque Nacional Los Glaciares, na província de Santa Cruz, bem próxima à divisa com o Chile. Segundo dados oficiais, possui pouco mais de 21 mil habitantes, que estão bastante acostumados a lidar com forasteiros em busca da mais famosa geleira do sul do mundo, o Glaciar Perito Moreno, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. Podemos dizer que o Glaciar Perito Moreno é a grande causa de toda a movimentação em El Calafate. Com mais de 250 quilômetros quadrados de área, é uma geleira maior do que a capital federal argentina. E é muito acessível, bela e fotografável.
A Patagônia Chilena é a menor faixa do território patagônico. Compreende apenas 240 mil km quadrados e abriga uma população infinitamente menor do que o lado argentino: em média, um habitante por km quadrado. Por outro lado, esse território — que se estende do golfo do Reloncaví, ao norte, ao Estreito de Magalhães, ao sul; além das terras entre o Pacífico e a divisa com a Argentina — é de uma beleza ímpar. Se você quer explorar uma região inóspita e isolada, seu destino é a Patagônia Chilena. Confira, a seguir, quais são os lugares mais imperdíveis.
Parque Nacional Torres Del Paine
O Parque Nacional Torres del Paine é, sem sombra de dúvidas, a maior atração turística da Patagônia Chilena. Sua extensão é de 227.298 hectares; e está localizado a apenas 154 quilômetros a noroeste de Puerto Natales e 399 quilômetros de Punta Arenas. Ali, você vai encontrar uma geografia excepcional de majestosos maciços, icebergs, lagos em tom de turquesa, rios e extensos pampas visitados por guanacos, ñandúes e pumas. É um lugar maravilhoso, com circuitos de Trekking mundialmente famosos, como W, O e Q:
• “W” é a trilha mais popular no parque. Essa caminhada permitirá que você veja as coisas mais importantes, incluindo as torres, símbolo do parque. Duração: 4 a 5 dias;
• “O” é uma trilha de loop. Faz um círculo ao redor de todo o parque. É recomendada se você tiver mais tempo e quiser mergulhar mais profundamente na natureza. Chega a ser realmente menos lotado depois que ele se separa da trilha W. Duração: 9 dias;
• “Q” apenas adiciona 1 dia extra a O. Tome se você ainda não tiver o suficiente da beleza do parque. Duração: 10 dias.
Canal de Beagle
O Canal de Beagle (ou estreito de Beagle) pertence ao Chile desde 1985, quando foi feito um acordo com a Argentina. Ele possui aproximadamente 240 km de extensão e é muito indicado para quem ama a natureza “exótica”. Ali, você vai encontrar leões marinhos, baleias, golfinhos, baleias assassinas, marsopas, vários peixes, moluscos e crustáceos, como o caranguejo patagônico e o krill. Também os famosos pinguins de Magalhães, gaivotas, albatrozes, petréis, skuas, cauquenes costeiros, corvos-marinhos e escoras são moradores que fazem parte da paisagem. A visita ao Canal de Beagle, normalmente, é feita a partir de Ushuaia, na Argentina, que é a cidade turística mais próxima.
Cabo de Hornos
Cabo de Hornos é o último pedaço de terra antes da Antártida. Ele é, podemos dizer, o fim do mundo! Logo, é destino para grandes aventureiros, pois são, pelo menos, 38 horas de navegação, se o viajante optar por um cruzeiro (de águas revoltas e clima sempre imprevisível). Em avião, a viagem é bem mais tranquila e rápida. Normalmente, se sai de Punta Arenas até Puerto Williams. Ali, é possível contratar um voo menor para sobrevoar Cabo de Hornos. Do alto, é possível observar nevadas, geleiras, bosques e uma profusão de cores, conforme os reflexos do sol.
Cueva del Milodón
Em 1890, o alemão Hermann Eberhard descobriu os restos de uma enorme preguiça no solo de uma grande caverna a noroeste de Puerto Natales. Ela era da espécie Milodón. A Cueva del Milodón (de 200 metros de profundidade, 80 metros de largura e 30 de altura) presta homenagem ao seu antigo habitante com uma réplica de plástico de tamanho natural. É um lugar para quem se interessa por paleontologia — há, no local, sinais de humanos que viveram há mais de 12 mil anos. Normalmente, esse é um passeio rápido que está incluído na visita a Torres del Paine. Vale bastante a pena conhecer.
Campo de Gelo Sul
Situado no sul dos Andes Patagônicos, entre a Argentina e o Chile, o campo de gelo do sul da Patagônia (Hielos Continentales/Campo de Hielo Sur, em espanhol) é a terceira maior extensão de gelo continental do planeta — 16.800 km², dos quais 14.200 pertencem ao Chile e cerca de 2.600 à Argentina). Só é menor que os mantos de gelo da Antártida e da Gronelândia. É um imenso bloco de gelo que alimenta dezenas de glaciares. Entre eles, o Upsala (902 km²) e o Perito Moreno (258 km²), pertencentes ao Parque Nacional Los Glaciares, na Argentina; e os glaciares Pio XI ou Bruggen (com 1 265 km²), O’Higgins, Grey e Tyndall, que estão no território chileno. A magia desse local é fica completa com vulcões sob os glaciares — são 49, dentre eles, o famoso Lautaro. Aqui está a lista dos glaciares que você não pode perder no Campo de Gelo Sul: Upsala (902 km²), Viedma (978 km²) e Perito Moreno (258 km²) na Argentina; Jorge Montt, Pío XI (o maior do Hemisfério Sul fora da Antártida, com 1.265 km²), O’Higgins, Bernardo, Tyndall e Grey, no Chile.
A localização privilegiada de paisagens e cenários, somada à sua imensidão territorial, sua geografia única de montanhas, lagos e geleiras e a pouca influência da mão humana, torna a Patagônia um destino muito especial e, ao mesmo tempo, complexo para ser explorado. Por isso, a importância de um planejamento detalhado e antecipado de sua viagem. Como bons entendedores do assunto, separamos algumas dicas essenciais para compartilhar com você! Bora conferir?
Pesquise certinho sobre os lugares
Podemos dizer que é preciso uma vida inteira para conhecer cada canto dessa região riquíssima de detalhes. Mas, em compensação, basta um único dia para estar lá e ver que ela é, sem dúvidas, uma das mais belas e fantásticas de todo o planeta. A Patagônia, tanto do lado argentino, como do chileno, preserva a essência da Cordilheira dos Andes, entre suas enormes montanhas pedregosas de neve, lagos de um azul incomparável, geleiras de tamanhos inimagináveis e uma fauna e flora que não se verá em lugar nenhum do mundo. São muitas as opções de aventuras. Portanto, pesquise com antecedência, escolha bem os destinos e planeje o roteiro com calma.
Escolha a estação adequada
A Patagônia é linda durante o ano inteiro, mas durante o verão e a primavera, a natureza resolve brincar com nossos olhos. Afinal, entre dezembro e fevereiro, o sol só se despede lá pelas 23 horas, o que torna o dia muito mais longo para admirarmos tantas paisagens. Essa é a melhor época para quem quer aproveitar a flora e fauna; e, apesar de ainda ser frio, tem o clima mais ameno. Agora, se você quer praticar esportes na neve, o mais indicado é ir no inverno, quando tudo fica branquinho. Essa temporada vai de maio a outubro, e é um período de pouca chuva e bastante frio — julho e agosto são os meses mais procurados, e é uma época de frio intenso, mas atividades na neve também podem ser feitas em abril e maio.
Prepare-se para a diversidade cultural
Tanto os argentinos, como os chilenos são povos muito receptivos e amáveis. Porém, se tratam de dois países enormes e com regiões que ainda preservam certos costumes, idiomas e tradições. Portanto, prepare-se para notar diferenças nas formas de falar e de se comportar das pessoas. Cada região tem suas características e, na Patagônia, isso se torna ainda mais notável. Por isso, saiba respeitar e busque aprender com essas diferenças.
Faça uma reserva financeira
O ideal é sair do Brasil com toda a programação planejada e, de preferência, paga. No entanto, não deixe de separar aquela graninha extra para a viagem, pois é certo de haver mais coisas a fazer por lá, especialmente no que se refere à comida e compras. Não dá para ir para Argentina ou Chile sem provar a carne, os frutos do mar e os temperos que só existem lá. Por fim, a qualidade de roupas, casacos, calçados e outros produtos também são um verdadeiro convite para voltar com a mala cheia
A parte burocrática também faz parte do planejamento de viagens. Porém, ao partir para a Argentina e o Chile, esse processo é bem tranquilo e nem preocupa tanto os brasileiros. No entanto, dar mole de esquecer ou não providenciar algum documento pode se tornar uma bela dor de cabeça na chegada a esses países. Por isso, não custa nada reforçar e anotar as dicas que preparamos abaixo. Confere ai!
Tem que levar passaporte?
Só se você é um daqueles viajantes profissionais que amam colecionar carimbos! Fora isso, tanto a Argentina, como o Chile, fazem parte do acordo do Mercosul e, portanto, isentam o documento dos brasileiros. Para que o viajante acesse os países sem problemas, basta portar o seu RG em boas condições e prontinho. Sua aventura começa a partir dali!
É preciso tomar vacinas?
Não existe obrigatoriedade de vacinas para a região da Patagônia. No entanto, se vacinar contra a febre amarela e obter o seu Certificado Internacional de Vacinação é recomendado para toda a América do Sul.
Que moeda levar?
Apesar de muitas cidades argentinas ainda aceitarem o Real para certos pagamentos, esse não é o jeito mais econômico de viajar por lá. A moeda argentina é o Peso Argentino, e, no Chile, vigora o Peso Chileno. Em ambos os casos, recomendamos levar o Real brasileiro e trocar nos países — no Brasil, o valor de troca é menor, ou seja, costuma-se perder dinheiro. O câmbio pode ser feito nos aeroportos e também em casas de câmbio nas capitais. Os hotéis também têm indicações de casas de câmbio confiáveis. Se tiver dólar guardado, também pode ser trocado ou aceito nos estabelecimentos. Além disso, praticamente todos os lugares aceitam as principais bandeiras de cartão de crédito, e há caixas eletrônicos que permitem saque nas moedas locais — fique atento às taxas de saque cobradas por cada banco.
O quão frio faz lá?
Independentemente da época do ano, é quase certo encarar temperaturas bem baixas na Patagônia. Lugares como Ushuaia, durante o inverno, por exemplo, podem surpreender com temperaturas de até -10°C. Portanto, separe um bom espaço na mala para casacos térmicos e, de preferência, corta-ventos, dependendo do seu roteiro. Já durante o verão e a primavera, que são consideradas a alta temporada, os termômetros podem variar entre 5°C e 20°C, dependendo da região. Ou seja, frio, porém, bem mais confortável! Se for passar por Buenos Aires ou Santiago do Chile antes, talvez seja uma boa pedida deixar para comprar bons agasalhos por lá, com preços bem melhores do que encontramos pelo Brasil.
Precisa levar mais o que?
Bom, a questão das roupas térmicas se estende além dos casacos, ok? Calças, toucas, luvas, cachecóis, mantas, meias, entre outros acessórios, sem dúvidas, podem ser bem úteis na Patagônia. Além disso, se a sua ideia é se aventurar pelos infinitos trekkings da região, não esqueça de uma boa bota ou calçado para caminhadas longas. Um kit de medicamentos básicos e o necessaire de higiene pessoal completam essa lista essencial.
É caro viajar para a Patagônia?
Na verdade, tudo isso é muito relativo! O mais legal da Patagônia é a variedade de opções que a região oferece para todos os gostos e bolsos. Portanto, podemos garantir que o seu roteiro pode ser desde o mais “roots” ao mais luxuoso de todos. Em quase todas das cidades, haverá opções de campings, hostels, pousadas e hotéis requintados. Seus passeios podem ser de trekkings a tours gastronômicos (ou os dois juntos, se preferir). Logo, uma viagem para a Patagônia pode surpreender os mais variados perfis de viajantes.
Quais são os atrativos mais imperdíveis?
Nós já destacamos os destinos mais icônicos da Patagônia Argentina e Chilena. Agora vamos mostrar mais detalhes dos atrativos que você realmente não pode perder na região. Confira:
• El Chalten e Monte Fitz Roy: destino perfeito para os amantes de trekkings e trilhas. São muitas as opções entre montanhas, vales e lagos, cada um com uma vista mais espetacular que a outra. Entre todas as trilhas do El Chalten, sem dúvidas, Fitz Roy é a mais incrível de todas. Apesar de longo, o caminho é compensado por geleiras, paredões, muita neve e uma vista de tirar o fôlego;
• El Calafate e Glaciar Perito Moreno: considerada patrimônio da humanidade pela Unesco, El Calafate é conhecida como capital argentina dos glaciais, com destaque especial para o Perito Moreno, um gigantesco complexo de geleiras enormes; • Ushuaia: considerado o fim do mundo, por se localizar no extremo sul do continente e na parte mais próxima da Antártida. Além dessa fama, a pequena e simpática vila argentina conta com paisagens espetaculares de grande vales nevados e também com uma infraestrutura incomparável de bons hotéis, excelentes restaurantes e pistas de esqui;
• Ruta 40: para aqueles que curtem uma roadtrip, a Ruta 40 é a opção perfeita para cruzar a Argentina de norte a sul sobre 4 rodas (ou 2, se preferir). Ela começa na divisa com a Bolívia e se estende até o extremo sul da Patagônia, passando por diversos parques nacionais, rios e cordilheiras em seus mais de 5.200 km de rodovia; Entendendo o que é preciso para embarcar 33
• Punta Arenas: a capital da região Magallanes y Antártica Chilena, Punta Arena, em si, não tem muitos atrativos, mas é ponto de conexão, saída e chegada de cruzeiros. Entre o que você pode ver na cidade está a Plaza de Armas, o museu regional de Magalhães, o monumento El Ovejero e um mirante com uma vista privilegiada da vila e da costa do Pacífico. É de Punta Arenas que parte a visita à Isla Magdalena, um lugar com uma população imensa de fofíssimos pinguins;
• Puerto Natales e Torres Del Paine: é uma pequena cidade chilena cravada entre o oceano e a cordilheira, considerada o principal centro urbano de toda a Patagônia. Com isso, se destaca pela sua infraestrutura de hotéis, restaurantes e lojas. Mas nem por isso deixa de ter seus atrativos naturais. Pelo contrário, conta com um dos destinos mais famosos e desejados pelos amantes de trekking: Torres del Paine. Sem dúvidas, uma das paisagens mais incríveis da região, e ideal para caminhadas e trilhas de todos os níveis;
• Carretera Austral: outro passeio imperdível pela Patagônia Chilena é a Carretera Austral, uma rodovia de 800 km de extensão e com paradas impressionantes. Ela liga as cidades de Puerto Montt e Villa O’Higgins, é e uma das opções mais incríveis para quem quer cruzar os principais destinos da Patagônia em uma roadtrip.
Como dissemos, uma viagem para a Patagônia requer certos cuidados. Afinal, se trata de um destino com muito lugares intocados e com uma geografia e clima bem característicos. Tudo aquilo que proporciona um cenário sem igual, ao mesmo tempo, dificulta a logística e a possibilidade de um roteiro simples e independente. Portanto, se você quer aproveitar cada minuto de sua trip, sem preocupações, com todo o suporte, conforto, comodidade e sem abrir mão daquela “vibe” aventureira, é imprescindível fechar o roteiro com uma agência de viagem especializada na região. Os motivos são muitos e os resumimos abaixo.
A empresa vai conhecer cada atração
Não importa qual o roteiro escolhido, ao optar por uma agência especializada, você tem a garantia de contar com uma equipe experiente e que conhece cada canto dessa imensa região, assim como seus detalhes, histórias, lendas e tradições. Em todos os principais pontos turísticos que citamos acima, por exemplo, é recomendado o acompanhamento de um guia profissional, tanto para as orientações, como para as explicações de cada local. A sua viagem se torna muito mais rica assim!
Sua trip terá todo o suporte e segurança
Fazer uma viagem desse nível por conta própria não é o mais recomendado. Ainda mais se a ideia for explorar diversas atrações no mesmo roteiro. Isso vale para questões de segurança e também para os mais simples detalhes a que todo viajante precisa estar atento. Afinal, uma viagem dessa funciona como um cronômetro, e cada minuto precisa ser planejado. Imagine perder um voo ou ônibus pelo simples fato de não acordar na hora! Com uma equipe cuidando disso, tenha certeza que suas noites de sonos serão melhores. Além disso, detalhes como comunicação, transporte, logística, reservas, equipamentos, cuidados com o turismo informal, entre outra infinidade de preocupações, simplesmente deixam de existir para você!
Sua viagem pode ser muito mais completa
Indiscutivelmente, a América do Sul é o destino perfeito para uma viagem multidestino. Porém, embarcar nessa aventura de forma independente requer conhecimento, tempo e dinheiro, não é mesmo? Não para quem planeja tudo com uma agência especializada, pelo menos. Essas empresas conseguem organizar roteiros incríveis e por diversos lugares, muito além da Patagônia, de acordo com suas disponibilidades de tempo, grana e sonhos.
Enfim, chegamos ao fim de nosso guia completo pela Patagônia. Não duvidamos que este texto serve apenas como uma base fundamental para você organizar sua viagem pelas mais incríveis paisagens do continente. Afinal, todas as experiências, vivências e sensações de explorar um destino tão surpreendente assim são, sinceramente, indescritíveis e impossíveis de exprimir em palavras. Portanto, aproveite cada informação valiosa que preparamos aqui, agende uma conversa com um especialista nesse tipo de viagem e coloque a mochila nas costas! Temos certeza que essa será a melhor viagem de sua vida!
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Curtiu? Quer explorar um dos continentes mais surpreendentes deste planeta? Então, não deixe de conferir mais das nossas dicas e roteiros para te ajudar a montar uma viagem sem arrependimentos.
Espero ter ajudado hoje!
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Se você deseja uma viagem belíssima e animada e, ao mesmo tempo, conhecer profundamente os principais atrativos da Patagônia Argentina, optou pelo pacote ideal. Você terá a oportunidade de viver uma experiência inesquecível em El Chaltén, a capital mundial do Trekking, com seu monte Fitz Roy, além de conhecer o famoso Glaciar Perito Moreno e Ushuaia, no fim do mundo.
MULTIDESTINONessa viagem, você vai aproveitar o melhor da capital Argentina em Buenos Aires, com o city tour pela cidade, admirando seus belos bairros locais e um espetáculo de tango ao final do dia. Também vai explorar os principais atrativos da encantadora Patagônia Argentina. Vai realizar uma excursão pelo Parque Nacional Tierra del Fuego, em Ushuaia, e navegar pelo famoso Glaciar Perito Moreno.
MULTIDESTINOVocê terá a oportunidade de conhecer o fascinante Parque Nacional Torres del Paine, e o famoso Glaciar Perito Moreno e Ushuaia, no fim do mundo. Viajar neste roteiro é desfrutar cenários paradisíacos na ponta sul da América do Sul, é explorar paisagens na Cordillera dos Andes, geleiras gigantescas e planícies que se estendem até o horizonte.
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